sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

CARNIVAL

Pois é e você nem me brincou
Enchi tua bola de confete e serpentina
Fui tua louca colombina
Não dando dei de pierrô
Arlequim chorei por teu amor
Mulher fera nem era
Sendo logo me enrusti
Tentei te embriagar
Fiquei bêbada de ti
E dançei dançei dançei
Sem dó de mim
Teu palhaço indecente
Comi bailarina drag travesti
Pra matar minha fome de ti
Desfilei meus peitos gostosos
Minha barriga ardente
Não estavas nem aí
Triste me fiz contente
Sambando no teu jardim
Te rastreei pelos bares
Fui pirata dos teus mares
Beijei tua boca macia
Nela fiz minha folia
Peguei teu pau na passarela
Quis mudar de teu samba o enredo
Quem dera
Na quarta dormi na cena
Caí de frevo
Que pena

2 comentários:

Luiz Alberto Machado disse...

Versos porretas duma poeta porreta! Manda ver, quero mais por aqui para que seu fã-clube fique feliz!
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com.br

Anônimo disse...

Lúcia te admiro de longas datas, parabéns pelo seu blog é de levantar árvores podadas por moto-serra, risos. parabéns pelo seu trabalho literário, continua tesa e inspirada. Beijos Selmo Vasconcellos

Matei a saudade da foto sua na praia, publicada no Momento Lítero Cultural, lembra ?

Visite : http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/723488