domingo, 26 de agosto de 2007

DEMOISELLES DE PARIS




Paris festa
Revoadas Rue
de Rivoli,
Tardes Louvre,
Calvados nas
Tuilleries,
Trotes leves Pigalle,
Rouges bouteilles
bistrôs Les Halles,
Ostras poemas
luz de velas
Île S. Louis,
Ruy Blas Comédie,
Portraits au crayon
alegres noites
Place de Tertre,
Madrugada
descem
Montmartre e,
loucas de vinho,
se amam sob
as cobertas,
Sonhando
francezinhos
que vão fisgar
no Caveau
de La Huchette

Um comentário:

marlan disse...

Ninguém chega a Paris pela primeira vez. É impossível. Todos nós nascemos, vivemos, amamos, morremos em Paris em infinitas encarnações. Nélson Rodrigues diria que o abominável Homem das Neves, o mais branco zulu africano, ou o mais frígido esquimó da Groelândia morreu de amores por Paris sem saber.


“Ton souvenir em moi luit comme um ostensoir!”
(Baudelaire)